
A saúde pública de Mossoró enfrenta problemas graves, algo já conhecido. Os médicos estão sem receber salários há seis meses, o que pode levar o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) a um colapso total. Além da greve dos médicos, os servidores da saúde e os terceirizados da JTM Service, responsáveis por serviços como limpeza, copeiro e maqueiro, também estão em greve.
Porém, para a vereadora do PT, Marleide Cunha, o principal problema e preocupação de seu mandato não está relacionado com a situação do HRTM. Ela está criticando o prefeito Allyson Bezerra por não liberar os funcionários de órgãos públicos do município para que possam acompanhar os jogos da Seleção feminina na Copa do Mundo.
Ou seja, liberar alunos para assistir aos jogos, mesmo após dois anos com aulas no formato virtual devido à pandemia e a greve dos professores da Rede Municipal. Particularmente, sou totalmente contrário ao encerramento dos expedientes, seja na iniciativa pública ou privada, para assistir partidas da Copa do Mundo, inclusive os jogos da seleção masculina. Já fui criticado duramente por ser contra o fechamento total do comércio durante os jogos da Seleção. Isso é um prejuízo enorme.
Mas, essa crítica não se limita apenas a Marleide. Alias, esse tipo de discurso, que busca colocar homens contra mulheres e rotular todos de machistas, fascistas ou alguma coisa “ista”, faz parte da cartilha do PT. O que me surpreende ainda mais é o silêncio dos demais vereadores diante da situação caótica do HRTM. No maior hospital da região Oeste, os pacientes chegam a ter que comprar ataduras em casos de ferimentos ocasionados por acidentes. Recentemente, o Sindmed fez uma vistoria nos leitos e constatou problemas de sempre: falta de leitos, superlotação, pacientes nos corredores e falta de insumos, além da estrutura precária.
Fonte: Blog Ismael Sousa