
O delegado do sindicato que representa os trabalhadores da empresa JMT Service, Adjakson Carvalho, afirma ter sido vítima de intimidação durante uma reunião com funcionários que atuam nos hospitais Tarcísio Maia, Rafael Fernandes e Hospital da Mulher. Esse desentendimento ocorreu durante reunião na manhã desta terça-feira (19), sobre paralisação dos terceirizados que atuam nessas instituições de saúde.
De acordo com Adjakson Carvalho, a supervisora da empresa JMT Service se comportou de forma inadequada durante a reunião, usando palavras ásperas, gritando e tratando-o com ignorância. Além disso, ela teria tentado coagir os servidores que estavam presentes na reunião.
O delegado sindical também destacou uma série de problemas que afetam os trabalhadores da JMT Service nos três hospitais. Entre as questões relatadas estão: atrasos no cartão alimentação, férias vencidas desde 2019, atrasos no FGTS, reajuste salarial pendente e os constantes atrasos salariais.
“O que está acontecendo no HRTM desde de manhã é perseguição a todos os servidores da JMT. Pela manhã já houve uma transferência de um servidor que estava na nossa reunião. Nós tentamos fazer isso pela manhã, mas, infelizmente houve essa confusão. Tivemos que sair às pressas para o Ministério Público do trabalho. Todos que participaram da reunião estão ameaçados de punição. Eu, como delegado sindical, estou à frente disso tudo para que não haja mais pessoas prejudicadas. Eu fui suspenso hoje à tarde por três dias, porque sai pela manhã juntamente com o Sindicato para o Ministério Público, veja que situação lamentável", contou Adjakson.
Fonte: Blog do Ismael Sousa.