
Foto: Sérgio Lima/Poder360
A 63ª Cúpula do Mercosul terminou na quinta-feira (7.dez.2023) com o aumento da preocupação dos países do bloco diante da iniciativa da Venezuela de querer anexar parte do território da Guiana. No entanto, não houve críticas diretas ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.O encontro foi realizado no Museu do Amanhã, no Rio. O Brasil passou o comando do bloco ao Paraguai. O mandato é de 6 meses. O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Bolívia assinou nesta edição do encontro o protocolo de adesão ao bloco depois de 8 anos de negociações. O país deverá ser integrado em até 30 dias. O comando do grupo é rotativo e as trocas acontecem a cada 6 meses.
Em seu discurso de abertura, Lula disse que a América do Sul não quer guerra, que o Mercosul não pode ficar “alheio à questão” e fez um apelo para que os demais países do bloco assinassem uma declaração conjunta com o pedido de diálogo e paz no continente.
Apesar do apelo, Lula evitou condenar a atitude beligerante de Maduro, que já afirmou que mais da metade do território da Guiana será anexado ao seu país. O líder venezuelano também apresentou um novo mapa com a área que hoje é da nação vizinha.
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