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VAI VENDO... Desemprego aumenta em oito estados no primeiro semestre segundo Pnad


Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgado nesta quarta (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apuram que a taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em apenas oito das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2023 para o primeiro trimestre de 2024. O resultado foi influenciado por movimentos sazonais, justificou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.


Segundo matéria do Estadão, na média nacional, a taxa de desemprego aumentou de 7,4% no quarto trimestre de 2023 para 7,9% no primeiro trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,9% para 7,4% no período. No primeiro trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), enquanto as menores ocorreram em Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%). Na comparação anual, em relação ao primeiro trimestre de 2023, nenhuma Unidade da Federação registrou aumento significativo na taxa de desemprego.

De acordo com o IBGE, os primeiros trimestres de cada ano são caracterizados por aumento na procura por emprego, além de dispensa de trabalhadores temporários contratados pelo comércio e por alguns serviços para o Natal e período de férias.


“O primeiro trimestre normalmente é caracterizado por uma redução de população ocupada e aumento do número de pessoas buscando trabalhando”, disse Beringuy. “E também a gente não pode esquecer que, dentro do setor público, tem um segmento dos trabalhadores sem vínculo estatutário que são dispensados, porque trabalham por meio de contratos temporários, sobretudo no segmento da educação fundamental. À medida que a gente avança no ano, com o retorno das aulas em março, esses trabalhadores retornam por meio desses contratos no segmento da educação.”

A taxa de desocupação manteve-se estatisticamente estável em outras 18 Unidades da Federação, ou seja, com variações dentro da margem de erro da pesquisa. Houve queda significativa apenas no Amapá, onde passou de 14,2% no quarto trimestre de 2023 para 10,9% no primeiro trimestre de 2024. Além disso, nove locais registraram queda estatisticamente significativa na taxa de desemprego, o que corroboraria um padrão sazonal de alta no desemprego ante o quarto trimestre, mas ainda com indicadores melhores ante o mesmo período do ano anterior, apontou Beringuy.

“Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, um grupo maior de Unidades da Federação teve redução estatisticamente significativa”, acrescentou a coordenadora do IBGE.

RP
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