
Em uma recente entrevista, o ex-senador e atual presidente estadual do União Brasil, José Agripino Maia, deixou claro que é ele quem conduzirá o processo de escolha da chapa majoritária para as eleições de 2026. Essa declaração, que reflete sua natureza “prepotente e arrogante”, ignora a realidade política do Rio Grande do Norte, onde sua relevância foi, indiscutivelmente, sepultada pelos eleitores.
José Agripino, que já ocupou cargos de destaque na política potiguar, enfrenta um duro cenário de insucesso nas urnas. Ele não apenas perdeu a eleição para o Senado, como também viu seu filho, Felipe Maia, não conseguir a reeleição para a Câmara dos Deputados. Agripino, por sua vez, também ficou sem mandato após sua última candidatura a deputado federal.
Apesar desse histórico de derrotas, o ex-senador parece não perceber que o cenário político estadual está mudando. Novos nomes, como Álvaro Dias, Styvenson Valentim e Alysson Bezerra, estão ganhando espaço e a confiança do eleitorado, desafiando a velha guarda que Agripino representa. Em vez de reconhecer essa nova situação, Agripino insiste em manter o controle sobre o União Brasil, mesmo sem um mandato que legitime sua liderança.
É evidente que José Agripino Maia está ultrapassado. Sua postura arrogante não só afasta eleitores como também ignora o surgimento de lideranças mais conectadas com as demandas e expectativas da população. O que resta a ele é um desejo de comandar um partido mesmo estando em declínio, enquanto o verdadeiro futuro da política no Rio Grande do Norte se desenha com novos protagonistas.
Esta narrativa reflete a percepção de que a política no RN está se renovando e que figuras como Agripino Maia não conseguem mais se impor diante da nova geração de líderes.