09/02/2025 09h32
Foram divulgadas imagens do policial rodoviário federal (PRF) que durante sua folga agrediu duas crianças, de 12 e 14 anos, no condomínio onde residem, em Mossoró. O caso aconteceu em 18 de janeiro e está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da PRF. O policial está afastado de suas funções. As imagens foram divulgadas pelo Blog de Gustavo Negreiros.
Uma das vítimas já havia sido agredida anteriormente pelo mesmo homem. As mães dos meninos relataram que os filhos foram atacados enquanto jogavam futebol na área de lazer do condomínio. O menino de 12 anos recebeu socos e chutes, sofrendo lesões na cabeça e na perna, enquanto o de 14 anos foi atingido no rosto, resultando em ferimentos e um sangramento persistente no nariz. Segundo uma das mães, o PRF, que também é instrutor de jiu-jitsu, afirmou que nada aconteceria com ele devido ao seu “alto nível de patente”.
De acordo com Isabellyta Carlos de Sousa, mãe do menino de 12 anos, esta não foi a primeira vez que o policial agrediu seu filho. Na ocasião anterior, ela decidiu não registrar queixa, acreditando que o problema havia sido solucionado. Em ambas as situações, a agressão teria sido motivada pela relação do filho dela com o filho do policial, de 9 anos.
Isabellyta relatou que, após a nova agressão, encontrou o PRF tentando justificar suas ações. “A outra criança estava sangrando muito, com o nariz e a boca machucados, e meu filho estava escondido na portaria, assustado”, disse.
A mãe do menino de 14 anos também expressou temor: “Meu filho ficou muito machucado. Até hoje o nariz sangra. Estamos com medo. Quando encontrei o policial, ele me perguntou: ‘Você é mãe do cara que eu peguei?’”.
O PRF teria ainda acusado os meninos de ameaçarem seu filho com um canivete, alegação negada pelas mães, que afirmaram que os jovens não portavam nenhuma arma.
Investigação e afastamento
A Polícia Civil de Mossoró abriu investigação e o policial assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), reconhecendo a prática de uma infração de menor potencial ofensivo, sendo liberado em seguida.
Já a Polícia Rodoviária Federal informou que a Corregedoria da instituição instaurou um procedimento investigativo e afastou o policial de suas atividades. “As informações reunidas pela Corregedoria servirão de subsídios para a apuração correcional. No âmbito criminal, a apuração compete à Polícia Civil/RN”, disse a PRF em nota.
As crianças, segundo as mães, seguem assustadas com o ocorrido, enquanto testemunhas e envolvidos estão sendo ouvidos pelas autoridades.
Uma das vítimas já havia sido agredida anteriormente pelo mesmo homem. As mães dos meninos relataram que os filhos foram atacados enquanto jogavam futebol na área de lazer do condomínio. O menino de 12 anos recebeu socos e chutes, sofrendo lesões na cabeça e na perna, enquanto o de 14 anos foi atingido no rosto, resultando em ferimentos e um sangramento persistente no nariz. Segundo uma das mães, o PRF, que também é instrutor de jiu-jitsu, afirmou que nada aconteceria com ele devido ao seu “alto nível de patente”.
De acordo com Isabellyta Carlos de Sousa, mãe do menino de 12 anos, esta não foi a primeira vez que o policial agrediu seu filho. Na ocasião anterior, ela decidiu não registrar queixa, acreditando que o problema havia sido solucionado. Em ambas as situações, a agressão teria sido motivada pela relação do filho dela com o filho do policial, de 9 anos.
Isabellyta relatou que, após a nova agressão, encontrou o PRF tentando justificar suas ações. “A outra criança estava sangrando muito, com o nariz e a boca machucados, e meu filho estava escondido na portaria, assustado”, disse.
A mãe do menino de 14 anos também expressou temor: “Meu filho ficou muito machucado. Até hoje o nariz sangra. Estamos com medo. Quando encontrei o policial, ele me perguntou: ‘Você é mãe do cara que eu peguei?’”.
O PRF teria ainda acusado os meninos de ameaçarem seu filho com um canivete, alegação negada pelas mães, que afirmaram que os jovens não portavam nenhuma arma.
Investigação e afastamento
A Polícia Civil de Mossoró abriu investigação e o policial assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), reconhecendo a prática de uma infração de menor potencial ofensivo, sendo liberado em seguida.
Já a Polícia Rodoviária Federal informou que a Corregedoria da instituição instaurou um procedimento investigativo e afastou o policial de suas atividades. “As informações reunidas pela Corregedoria servirão de subsídios para a apuração correcional. No âmbito criminal, a apuração compete à Polícia Civil/RN”, disse a PRF em nota.
As crianças, segundo as mães, seguem assustadas com o ocorrido, enquanto testemunhas e envolvidos estão sendo ouvidos pelas autoridades.
Com informações de Metrópoles