Image1

E VOCÊ, O QUE ACHA DA ATITUDE DO JORNALISTA? Jornalista critica cachê da ministra Margareth Menezes após receber verba pública por shows: “Que coisa feia. Que você devolva os R$ 640 mil aos cofres públicos”


Foto: Reprodução/Redes sociais

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, recentemente se viu no centro de uma controvérsia após realizar shows no Nordeste durante o Carnaval de 2025.Margareth Menezes, foi contratada para uma série de apresentações durante o Carnaval deste ano em Salvador e Fortaleza, eventos que tiveram financiamento público por meio das prefeituras dessas cidades. No total, os shows custaram R$ 640 mil, somando tanto o cachê da artista quanto as despesas logísticas de produção.

Agora, a ministra precisará se explicar à Justiça. Isso porque, em 2023 houve um acordo em que a Ministra poderia se apresentar em shows, mas sem receber verba pública. Dessa forma, uma ação popular foi protocolada na Vara Cível da Justiça Federal do Distrito Federal, buscando a anulação dos contratos e a devolução do valor pago pelas prefeituras.

A situação levou o jornalista Felipeh Campos a fazer críticas à artista e ministra. “Margareth Menezes terá que devolver R$ 640 mil aos cofres públicos depois de ser contratada pelas prefeituras para se apresentar no Carnaval. Ela terá que explicar à Justiça shows pagos por prefeituras. E ali ela debruçou e fez tudo acontecer com seu dandalunda, levando os foliões à folia, mas enchendo o próprio bolso enquanto ministra no governo Lula.”

Felipeh seguiu criticando: “O que eu sempre falo pra vocês é a ‘máfia do dendê’. Infelizmente, só aqui no nosso país a gente é obrigado a conviver com esse tipo de coisa. Aonde já se viu uma ministra, com um cargo tão cobiçado, simplesmente subir num trio elétrico e puxar foliões, recebendo R$ 640 mil em poucos dias? Margareth Menezes nunca foi aquele estrondo e sempre reclamou de Ivete Sangalo e Daniela Mercury. Ê, Margareth Menezes, que coisa feia, né? Devolva esse dinheiro, porque ele é meu, é seu, é de quem luta pela própria arte e não vive desses discursinhos baratos que não resolvem nada.”

Em entrevista à Jovem Pan, a ministra, que também é uma artista, defendeu-se das acusações de irregularidades, afirmando que todas as suas ações foram pautadas pela legalidade.

O processo está sendo conduzido pelo advogado João Henrique Nascimento de Freitas, que foi ex-conselheiro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). Foi Freitas, que assinou a decisão de 2023, argumenta que a ministra, enquanto titular do Ministério da Cultura, não deveria ter aceitado dinheiro público de qualquer ente federativo para realizar shows.

Tera/ Luiz Bacci/Jovem Pan
Postagem Anterior Próxima Postagem