
A Folha de S.Paulo trouxe nesta sexta-feira (16) uma notícia que escancara a tragédia orçamentária das universidades federais no governo Lula. Com o decreto 12.448/2025, o Ministério da Educação perdeu R$ 2,5 bilhões e as instituições foram avisadas: o dinheiro agora será pingado em 18 parcelas, das quais só 11 serão pagas até novembro. O resto — se vier — só em dezembro.Na prática, isso significa salas vazias, cortes em transporte, viagens, aulas práticas e mais uma pancada em cima de quem já vive com o mínimo do mínimo. Aqui em Mossoró, a Ufersa já vinha capengando, demitindo terceirizados, suspendendo serviços básicos e alertando para a falta de verba. Agora, a situação beira o colapso.
A ex-reitora Ludimilla Oliveira falou ao Blog sobre a situação e fez um alerta. "Eu acredito que no próximo semestre a universidade deve trabalhar na modalidade a distância de novo, porque hoje não se tem recurso para nada. Não tem como fazer uma aula prática, uma viagem, uma visita técnica. Estudantes estão vivendo com o mínimo do mínimo. Isso é a prova de que a universidade está à beira de uma grande falência até o final do ano".
Nota do Blog: Onde estão os protestos? Onde estão os estudantes nas ruas, como no governo Bolsonaro? Onde estão os gritos de "Educação não é gasto, é investimento"? Ou "Tirem as mãos da minha faculdade". O silêncio de hoje é ensurdecedor — e revela como parte da militância só grita quando o presidente não é o deles.