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Decisão do ministro André Mendonça favorece “Careca do INSS”; presidente da CPMI vai recorrer do ato


Foto: Reprodução

O presidente da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que vai recorrer da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que tornou opcional o depoimento do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, na comissão.A audiência com o lobista está marcada para segunda-feira (15/9). Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) na sexta-feira (12/9).

“É fundamental que eles compareçam para que possamos esclarecer, com mais rapidez, tudo o que aconteceu. Respeito a decisão do ministro, mas considero injustificável permitir que não venham depor”, disse Viana em áudio disparado a jornalistas. “Esperamos que a Corte determine a obrigatoriedade da presença dos investigados na CPMI”, acrescentou.

A prisão do lobista se deu no âmbito da Operação Cambota, desdobramento da Operação Sem Desconto, que também prendeu o empresário Maurício Camisotti, em São Paulo, e ainda cumpriu outros 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal. Os alvos são suspeitos de participar de um esquema, revelado pelo Metrópoles, de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Metrópoles
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