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Sem saúde, torraram R$ 30 milhões para um palco em formato de vitória-régia às vésperas da COP-30

Foto: Divulgação
A vitória-régia gigante, instalada no Rio Guamá como símbolo do Amazônia Live, custou cerca de R$ 30 milhões. Brilhou durante o festival, fez bonito nas fotos, mas agora sobra. E sobra caro.Passado o espetáculo, ficou a conta. A estrutura segue boiando sem função, sem propósito, sem rumo. Um enfeite de luxo. Um peso de milhões.

Nas redes, o povo não perdoou. Sugeriram de tudo: mandar pra casa do governador, instalar na Vila da Barca, chamar Ney Matogrosso pra cantar em cima. Humor e ironia, a válvula de escape para quem sabe que o problema é sério.

A vitória-régia virou metáfora da gestão pública: impressiona na estreia, decepciona no dia seguinte. Investimento milionário, utilidade nenhuma.

No fim, resta a pergunta: para quê gastar tanto em algo que, terminado o show, não serve nem de banco de praça? Enquanto a população pede escolas, hospitais e segurança, a cidade ganhou um símbolo da extravagância sem propósito.

Um elefante branco, só que verde. Flutuando e sem saber para onde vai.

Blog Ismael Sousa
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