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Braço de um sofisticado esquema internacional de tráfico de drogas, desmantelado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em abril do ano passado, influenciadoras digitais contratadas para promover refis de maconha em redes sociais e os líderes da rede criminosa começaram a enfrentar as consequências na Justiça.A 5ª Vara de Entorpecentes do DF condenou cinco réus centrais da organização e três influencers brasilienses, revelando em sentença a complexidade de uma engrenagem que usava perfis no Instagram como vitrine para um negócio milionário.
O grupo foi alvo da Operação Refil Verde, conduzida pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), que apurou desde a compra de óleo de THC na Califórnia (EUA) até o envase em São Paulo e a distribuição pelos Correios.
Combinando e-commerces, perfis de Instagram e marketing digital, a rede criminosa conseguia ampliar seu alcance e camuflar a ilegalidade com uma roupagem de modernidade.
O papel das três influenciadoras brasilienses presas na operação recebeu destaque especial na sentença. A Justiça destacou que a atuação delas foi decisiva para ampliar o mercado ilícito, explorando o alcance das redes sociais para dar aparência de legalidade à venda de derivados de cannabis.
Com as condenações, a Operação Refil Verde entra para a história como um marco da repressão ao narcotráfico digital, mostrando a evolução das organizações criminosas e também a capacidade da polícia e do Judiciário em desmantelar redes que tentavam se modernizar com a linguagem das redes sociais.
Informações: Metrópoles